Quem nunca passou por uma fase mais complicada na vida? Quem nunca acordou sem vontade de sair da cama? Seja porque estamos tristes com alguma situação ou com alguém, seja pelo divórcio, a perda de um ente querido, o desemprego, a incapacidade em lidar com algumas situações, enfim… ter sentimentos depressivos é comum, sobretudo após experiências ou situações que nos afectam de forma negativa! No entanto, se os sintomas se agravam e perduram por mais de duas semanas consecutivas, convém começar a pensar em procurar ajuda!
Sabia que a depressão é mais comum nas mulheres do que nos homens? Segundo um estudo realizado pela Organização Mundial de Saúde, em 2000, a prevalência de episódios de depressão unipolar é de 1,9 por cento nos homens e de 3,2 por cento nas mulheres.
Mas afinal o que caracteriza a depressão? A depressão é uma doença mental que se caracteriza por tristeza mais marcada ou prolongada (meses e até anos), perda de interesse por actividades habitualmente sentidas como agradáveis e pode conduzir à diminuição substancial da capacidade do indivíduo em assegurar as suas responsabilidades do dia-a-dia.
Os sintomas mais comuns são:
- Modificação do apetite (falta ou excesso de apetite);
- Perturbações do sono (sonolência ou insónia);
- Fadiga, cansaço e perda de energia;
- Sentimentos de inutilidade, de falta de confiança e de auto-estima, sentimentos de culpa e sentimento de incapacidade;
- Falta ou alterações da concentração;
- Preocupação com o sentido da vida e com a morte;
- Desinteresse, apatia e tristeza;
- Alterações do desejo sexual;
A depressão detecta-se através de um diagnóstico clínico e normalmente trata-se através do uso de medicamentos, de intervenções psicoterapêuticas, ou da conjugação de ambas. Os medicamentos usados no tratamento das depressões são designados por antidepressivo, e actuam no hipotálamo por interferência com a acção de neurotransmissores (como a serotonina e a noradrenalina).
E como é que o exercício físico pode ajudar?
Recentemente têm sido realizados vários estudos no sentido de investigar a relação entre o estado depressivo e o exercício físico e a verdade é que ficou provado os seus efeitos benéficos.
A nível endócrino o exercício físico estimula a acção dos neurotransmissores relacionados com o prazer e bem-estar, nomeadamente a serotonina e noradrenalina, que já acima tinha referido a nível do tratamento farmacológico. Para além deste aspecto, o exercício físico vai ajudar a sentir-se mais competente, mais auto-eficaz, melhorar a auto-estima, dá-lhe mais energia para as tarefas do dia-a-dia e, para além destes aspectos, é um meio de conhecer novas pessoas e fazer amizades. Lembre-se que não há nada melhor que o encorajamento de um bom amigo ;)
A nível endócrino o exercício físico estimula a acção dos neurotransmissores relacionados com o prazer e bem-estar, nomeadamente a serotonina e noradrenalina, que já acima tinha referido a nível do tratamento farmacológico. Para além deste aspecto, o exercício físico vai ajudar a sentir-se mais competente, mais auto-eficaz, melhorar a auto-estima, dá-lhe mais energia para as tarefas do dia-a-dia e, para além destes aspectos, é um meio de conhecer novas pessoas e fazer amizades. Lembre-se que não há nada melhor que o encorajamento de um bom amigo ;)
Veja o seguinte vídeo: http://tv2.rtp.pt/noticias/?t=Exercicio-fisico-cura-depressao.rtp&headline=20&visual=9&article=409499&tm=2
Maria João Macias
Vivafit Paço de Arcos
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